sexta-feira, 15 de maio de 2009

Gracias, Hermano

Fim de tarde de sexta-feira, ouço uma voz chamando meu nome no portão, com forte sotaque dos países do Prata. Meia desconfiada – tristes tempos! – abro a porta e vejo um rapaz com aparência condizente com o sotaque: altura mediana, cabelos e olhos escuros, pele morena clara, nariz pronunciado, quase um sósia do jogador Herrera, do Grêmio. Em outras palavras, um típico rioplatense.

Com seu português atravessado me informa que achou minha carteira com cartão, dinheiro e boleto pago, o que possibilitou minha localização. Entregou-me meus pertences com a postura típica de quem considera que cumpriu uma obrigação. Ouviu meus agradecimentos e seguiu seu caminho.

Publicamente externo ao jovem argentino chamado Maximiliano, que mora em Canoas há seis meses, conforme fui informada em nossa rápida conversa os meus sinceros agradecimentos. Estes aparentemente pequenos gestos que nos fazem ainda acreditar que resta esperança.

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