domingo, 30 de novembro de 2008

Estatísticas do atacante André Luís Leite

Partidas no ano: 30

Gols: 1

Abaixo, partidas em que foi o destaque do time:

-

-

-

Abaixo, vídeos de suas melhores jogadas pelo Grêmio:

-

-

-

Escrito por F Rules |

Goleiro Fernando Henrique

Vamos mandar mensagens para este profissional do futebol brasileiro!

Não fosse o FRANGO ABISSAL que levou na partida contra o São Paulo, até mereceria elogios!

Escrito por F Rules

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Média de público do Brasileirão 2008 até a 36ª rodada

sa

Média do campeonato:16.556 pagantes por jogo

Escrito por Fabio Rules

Há três anos o futebol mudava-26/11, o Dia da Garra Gremista

A torcida prometeu que jamais seriam esquecidos os heróis que não se resignaram ante às adversidades. Este post é um cumprimento de promessa. O texto é desnecessário. As imagens falam sozinhas.

26/11, o Dia da Garra Gremista

a




A escalação do Grêmio no jogo:

Galatto, Patrício, Domingos, Pereira, Escalona, Nunes, Sandro, Marcelo, Marcel (Anderson), Ricardinho (Lucas), Lipatin (Marcelo Oliveira)

E o treinador era Mano Menezes. Bons tempos.

E aqui o pôster, retirado diretamente do Blog Grêmio Imortal 1903.

Novembro 26, 2008 Escrito por blogperspectiva | Esportes | | 4 Comentários | Editar

A torcida prometeu que jamais seriam esquecidos os heróis que não se resignaram ante às adversidades. Este post é um cumprimento de promessa. O texto é desnecessário. As imagens falam sozinhas.

26/11, o Dia da Garra Gremista

a




A escalação do Grêmio no jogo:

Galatto, Patrício, Domingos, Pereira, Escalona, Nunes, Sandro, Marcelo, Marcel (Anderson), Ricardinho (Lucas), Lipatin (Marcelo Oliveira)

E o treinador era Mano Menezes. Bons tempos.

E aqui o pôster, retirado diretamente do Blog Grêmio Imortal 1903.

Child Stars – Antes e Depois (parte 1)


child-starsAlinhar ao centro

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Vitória 4 x 2 Grêmio

Victor – Salvou em alguns lances, mas é difícil ser milagroso o tempo inteiro.

Amaral – Nem possui tanta culpa, haja visto que é evidente que um jogador de marcação deslocado sofra dificuldades. Sua expulsão tem o dedo de Celso Roth e Héber Roberto Lopes.

Jean – Algumas falhas de marcação e completamente perdido após a expulsão de Amaral.

Réver – Excelente até a expulsão de Amaral. Após, atrapalhou-se com a inferioridade numérica.

Souza – Deve pensar onde amarrou seu bode. Voluntarioso e com talento, é um oásis em meio a tantos perebas. Mas, mesmo assim, poderia jogar mais – Celso Roth.

R. Carioca – Perdeu um gol inacreditável que poderia ter liquidado a partida no primeiro tempo. Ou seja, precisa aprimorar URGENTEMENTE suas finalizações.

W. Magrão – Errou muitos passes e lançamentos durante a partida. Teve méritos na disposição…até a expulsão de Amaral. Precisa de técnica.

Tcheco – Excelente no primeiro tempo, caiu de produção no segundo – pela impressão, devido ao calor escaldante. Até na previsão do tempo Celso Roth levou ferro no jogo.

Helder – Uma nulidade absoluta. Não sabe fazer nada.

Reinaldo – Atacante de talento e frágil.

Marcel – Ruim, mas com ele o time tem alguma coisa no ataque. Superior a concorrentes como Perea, mas talvez devesse ceder espaço para Richard Morales.

Paulo Sérgio – Haha.

Ortemán – Hoho.

André Luís – Hehe!

Escrito por Celso Augusto Uequed Pitol

Vitória 4 x 2 Grêmio


Victor – Salvou em alguns lances, mas é difícil ser milagroso o tempo inteiro.

Amaral – Nem possui tanta culpa, haja visto que é evidente que um jogador de marcação deslocado sofra dificuldades. Sua expulsão tem o dedo de Celso Roth e Héber Roberto Lopes.

Jean – Algumas falhas de marcação e completamente perdido após a expulsão de Amaral.

Réver – Excelente até a expulsão de Amaral. Após, atrapalhou-se com a inferioridade numérica.

Souza – Deve pensar onde amarrou seu bode. Voluntarioso e com talento, é um oásis em meio a tantos perebas. Mas, mesmo assim, poderia jogar mais – Celso Roth.

R. Carioca – Perdeu um gol inacreditável que poderia ter liquidado a partida no primeiro tempo. Ou seja, precisa aprimorar URGENTEMENTE suas finalizações.

W. Magrão – Errou muitos passes e lançamentos durante a partida. Teve méritos na disposição…até a expulsão de Amaral. Precisa de técnica.

Tcheco – Excelente no primeiro tempo, caiu de produção no segundo – pela impressão, devido ao calor escaldante. Até na previsão do tempo Celso Roth levou ferro no jogo.

Helder – Uma nulidade absoluta. Não sabe fazer nada.

Reinaldo – Atacante de talento e frágil.

Marcel – Ruim, mas com ele o time tem alguma coisa no ataque. Superior a concorrentes como Perea, mas talvez devesse ceder espaço para Richard Morales.

Paulo Sérgio – Haha.

Ortemán – Hoho.

André Luís – Hehe!

Escrito por FRules

domingo, 23 de novembro de 2008

Time de Paulo César Magalhães disputa final da Copa Lupi Martins

O que motivou integrantes deste blog a ir no domingo pela manhã a Novo Hamburgo assistir a semi final da Copa Lupi Martins certamente foi o fato de que o time adversário do anfitrião tem como gerente de futebol o nosso querido campeão mundial Paulo César Magalhães. Chegamos ao Novo Estádio e imediatamente desistimos do propósito original que era comprar ingresso e adentrar nas arquibancadas. O tórrido sol que castigava os ousados torcedores que se aventuraram a enfrentá-lo não teria esta oportunidade com os integrantes deste blog. Fomos em busca de locais mais amenos,sendo brindados com o gratuito camarote alternativo. No chamado barrancão os torcedores instalaram-se em volta de um velho sofá estratégicamente colocado no local. Ali, em meio a reclamações pelo alto preço dos ingressos e pelo fato do horário forçar o público a ficar exposto aos raios emitidos pelo sol em horário que a unanimidade dos especialistas alerta ser nocivo, torciam pelo Novo Hamburgo. Os visitantes foram neutralizados pelo clima reinante. Era difícil torcer contra o time dos companheiros de “camarote,” principalmente pelo fato de que o papo rolava de forma muito agradável, com considerações sobre os times protagonistas e, claro, sobre a rodada do Brasileirão de hoje á tarde. Em campo, o Novo Hamburgo não soube superar o desafio de reverter a situação negativa na qual o resultado adverso do primeiro jogo (2×1) lhe colocara. Além disso, convenhamos que cobrar R$15,00 oferecendo em troca acomodações sob o sol do meio-dia não é atitude condizente com quem precisa vencer o jogo. Coisas da falta de sensibilidade de quem conduz o futebol brasileiro. Torcida é acessório que não precisa de agrado.

Enfim, o time de Gravataí passou para a final da Copa Lupi Martins ( nome de traz grandes momentos do rádio esportivo gaúcho à memória dos mais velhos) apresentando um futebol estritamente dentro do que seria necessário para cumprir o que exigia o regulamento da competição. Disputa o título com o Pelotas, sendo que o primeiro jogo será na quinta-feira, dia 27/11 às 16 horas no estádio Vieirão em Gravataí. Ingressos a R$10,00( não sócios) e R$5,00(sócios). Mulheres e crianças não pagam.

No que tange a nós, consideramos extremamente agradável assistir ao jogo de onde assistimos, em companhia de quem assistimos, tendo portunidade de efetivamente ouvir a voz das ruas.

fila

Fila para compra de ingressos

ca

Acomodafos no sofá, à sombra e com brisa amena torcedores assistem ao jogo no camarote alternativo

ar

arr

jogo

Escrito por Madame Li Li

Tarde para assistir TV

Os dois jogos ocorrerão simultaneamente. Em virtude disto, solicito aos amigos e conhecidos que não realizem telefonemas para o telefone de nossa casa ou nossos celulares durante a tarde deste domingo. Não temos interesse em atendê-los. Nada do que tiverem a nos dizer poderá nos interessar realmente. Gostaríamos de simplesmente ficarmos em frente à televisão assistindo a rodada do Brasileirão.

Não marquem compromissos nesta tarde. Nenhum almoço deve ultrapassar as 16 horas. Amarrem as crianças em casa porque HOJE AMIGOS, não é dia de parquinho. A RBS TV transmite, às 17 horas o jogo mais importante do Grêmio neste ano. O Vitória, de V. Mancini, é o único time capaz de tirar pontos dos gaúchos nesta reta final – perdoem-me os torcedores do Atlético Mineiro e os do Ipa…não, esses nem se preocupem em aparecer aqui! – e é justamente na mesma rodada em que o São Paulo enfrenta o Vasco da Gama no ‘Caldeirão da Colina’ São Januário.
Escrito por F Rules

Ninguém pode ser tão imbecil

Imagine-se, caro leitor, que é um treinador de futebol. Sua atividade consiste, única e exclusivamente, em armar uma equipe, escolher os melhores jogadores, dar-lhes tarefas para cumprir e fazer com que elas sejam executadas da melhor maneira possível. Faz somente isso em sua vida. Não lhe é exigida competência em outra atividade.

Pois bem. Imagine então, estimadíssimo leitor, que o seu time jogue com três zagueiros. Três: dois zagueiros laterais e um central, que faz as vezes de líbero. E tem três zagueiros no seu grupo, jogadores acostumados com o ofício desde o início da carreira e estão se destacando nos últimos jogos. Pode usar o esquema da maneira correta sem problema algum. Diante disso, caro leitor, você pensaria em colocar um volante no lugar de um dos zagueiros? Pensaria? De modo algum: isso seria um contra-senso, um atentado à lógica, uma carência brutal de inteligência. Ninguém faz uma coisa dessas. E você não seria o idiota que faria isso, leitor. Eu sei e você também sabe disso.

PORÉM, imagine então que, impelido por forças maiores, supra-materais, metafísicas, cósmicas ou simplesmente terríveis, como disse o presidente Jânio Quadros quando da sua renúncia, você escale um volante de 1m75cm no lugar de um dos zagueiros. É obrigado a fazer isso contra a sua vontade, por motivos que nem deve explicar na entrevista pois ninguém acreditará. Pagamento de promessa, sabe-se lá. Tudo bem, a vida tem dessas coisas. Já dizia o inspiradíssimo Chorão: às vezes faço o que quero, às vezes faço o que tenho que fazer. Três na zaga, dois zagueiros e um volante. Tudo bem.

Eis que o jogo começa e o seu time, caro leitor, faz 1 a 0 com um gol contra. Dos últimos 12 gols do seu time, 12 foram de jogadas não trabalhadas, isto é, bolas respingadas na área, chutes desviados por zagueiros, morrinhos artilheiros, todo o imponderável, o estranho e o extraordinário. Há problemas no ataque, portanto. É mais do que evidente e todos já notaram, e você, amigo leitor, como ser humano racional que é, também já notou. Mesmo assim, o seu time consegue criar várias chances de gol diante da evidente fragilidade do adversário. Perde todas elas, uma a uma. Os atacantes do seu time ficam cara a cara com o goleiro adversário incontáveis vezes e não fazem um só gol. Não é nada de inesperado, afinal, você, como ser humano dotado de intelecto altamente desenvolvido e polegar opositor, já cansou de perceber isso. Qualquer um perceberia isso. Qualquer idiota. E você, é claro, não é um idiota.

No entanto, leitor, você mais uma vez não substitui ninguém. Pensa em fazer isso, é claro – você, eu repito, não é um idiota – mas não faz. Por quê? Só pode ser, de novo, por algo que não se pode explicar racionalmente, algo que não é permitido expor em palavras. Um anjo do mal sussurra em seu ouvido uma ordem terminativa e você, como mero mortal, acata-a bovinamente. E essa mesma ordem diz que você não deve substituit, de maneira alguma, aquele volante que você colocou na zaga. Mesmo que ele tome um amarelo e dê claros sinais de que será expulso em breve. Você não muda nada. Não pode mudar.

Termina o primeiro tempo e começa o segundo. O time, por alguma razão que você desconhece,começa o jogo de maneira apática. Parece covarde, com medo de chegar à frente. Algumas mentes mais maldosas – elas sempre existem, leitor, pode crer – começam a pensar, nesses primeiros minutos, que você está satisfeito com o magro resultado de 1 x 0 construído no primeiro tempo com um gol contra. É claro que eles estão errados, leitor, só podem estar errados. Ninguém seria tão estúpido de recuar o time quando o adversário é claramente frágil e está prestes a tomar mais gols se for pressionado. Ninguém faria isso, leitor, nem o mais demente dos energúmenos, nem o mais incapaz dos apedeutas, nem o mais tristemente tapado dos ignorantes. Impossível sequer pensar nisso. Mas o time está recuado, leitor, claramente recuado. E, como todo time recuado antes do tempo, toma um gol idiota logo no início do jogo. É fatalidade, claro. Pode acontecer um empate desses num Íbis x Real Madrid, porquê não aconteceria aqui?

Bem, está 1 x 1 e o jogo conta 10 minutos do segundo tempo. O volante que você foi obrigado (friso o “obrigado”, pois nenhuma pessoa racional pensaria em escalá-lo por opção) a colocar na zaga tem amarelo, o ataque que você escalou está com seríssimos problemas e você tem que vencer o jogo a qualquer custo para tentar ser campeão. No banco de reservas, há um centroavante de 1m97cm, forte como um touro, experiente, ex-jogador da seleção do seu país, uma copa do mundo no currículo, de pé, implorando para entrar em campo. Ele fica ao seu lado orientando os jogadores, gritando, dando palavras de apoio em um portunhol tosco, porém sincero, típico de quem quer mesmo ajudar. É bonito ver isso, leitor, e você, que não é um idiota, um retardado mental, um imbecil, um estúpido, percebe isso claramente. É preciso colocar esse jogador e fazê-lo rápido, de preferência no lugar daquele volante fora de posição que está implorando a Deus, aos anjos do céu e da terra para ser expulso do jogo. Você sabe muito bem que isso não tarda a acontecer, leitor. Você precisa colocar o centroavante de quase dois metros de altura. É preciso. É necessário. É imperioso.

Mas você NÃO o coloca.

Bem, leitor, você não o coloca em campo. É isso: o volante continua em campo, distribuindo botinadas a torto e a direito, empurrando os atacantes do time adversário, cuspindo na cara do juiz, urinando na bandeirinha de escanteio e fazendo careta para o técnico adversário – e você não coloca o centroavante. Mas é claro que você vai colocá-lo em campo, não é, leitor? Está mais do que óbvio. Nada vai impedí-lo. Nada. Pessoas inteligentes como você tomariam essa atitude, e rápido, para tentar salvar o jogo. E você certamente faria isso em breve , só que…..

O volante é expulso. Puxa.

Puxa. Que lástima, como diria o Linus do “Peanuts”. Que coisa chata, leitor. O volante foi expulso. É, ele foi expulso. Seu time está com dez jogadores em campo e precisa ganhar, sendo que está estranhamente recuado e sem poder ofensivo. A coisa começa a ficar um pouquinho complicada, não acha, leitor? Ora, é claro que você acha. Já notou isso. Já percebeu claramente que é uma estupidez continuar com o time do jeito que está. É preciso aumentar o poder ofensivo rápido, pois só a vitória interessa e o adversário é fraquíssimo. Mesmo com dez em campo, é hora, mais do que nunca, de fazer uma substituição que dê mais chances de gol ao seu time. E é exatamente isso que você, meu inteligentíssimo leitor, fará agora. Vai tirar um volante de contenção e vai colocar o centroavante de dois metros de altura, prontinho para meter o coco na próxima bola que cruzar a área do adversário.

Sai a bola para lateral. A substituição será feita. O volante de contenção sai e……

Entra um lateral-direito.

……………..

Um lateral-direito. E não qualquer lateral, é aquele que, você e toda a torcida sabem, é reconhecidamente ruim. Não acerta um passe e está sempre fora de posição. Mas ele entra mesmo assim e com a pecha de salvador da pátria, de craque pronto para desequilibrar. Mas ele não é esse jogador, leitor. O jogador para fazer o gol salvador é o centroavante gigante que está sentadinho no banco, emburrado, tristinho com o fato de que estava pronto para entrar mas não vai. Não entrou e não vai entrar. Quem entrou foi o lateral. Isso é burrice, não acha, leitor?

Ops, desculpe. Isso SERIA burrice. E não apenas burrice. Seria uma das burrices mais burramente burras que a história humana já registrou. Uma das imbecilidades mais imbecilmente imbecis que já passou pela terra. Uma das idiotas mais idiotamente idiotas que olhos de Deus e dos homens já viram. Uma coisa tão incrivelmente estúpida que NINGUÉM, eu digo, NINGUÉM faria em sã consciência e por sua própria vontade. Mas isto não é burrice, pelo simples fato de que você não fez isso por querer , leitor. Você não quis, realmente, colocar esse lateral horroroso numa situação dessas. Você foi impelido a isso. Foi obrigado a isso. Foi coagido por forças externas, as tais “forças terríveis” do Jânio Quadros. Coisa sobrenatural, do outro mundo, tipo mula sem cabeça, saci pererê e sereia. Aliás, leitor, se você disser que foi um sacizinho bem preto, pulando num pé e sorrindo aquele sorriso safado que obrigou você a fazer isso, eu até entendo, leitor, e não vou chamá-lo de mentiroso. Eu aceito plenamente essa desculpa. É muito mais factível crer nisso do que crer que alguém colocou esse lateral em campo porque realmente acredita que ele vá resolver alguma coisa.

E o lateral entra em campo. E, obviamente, erra vários passes, sai fora do lugar, deixa buracões e arma contra-ataques do adversário. Quando isso acontece, leitor, o adversário cria chances. Muitas chances. Em uma das chances, pode sair gol, como você sabe perfeitamente, já que não é – não canso de repetir – um idiota, um estúpido, um retardado. E o que acontece, então? Um gol. Deles. 2 x 1. A coisa fica bem feia, leitor. E fica mais feia logo depois: 3 x 1. E, quando você acha que o fundo do poço chegou, ele afunda ainda mais: 4 x 1. Nesse momento, as cobras estão te olhando de cima e rindo da sua cara, do mesmo jeito que o saci pererê supracitado riu de você, leitor. Com um riso maléfico. Um riso diabólico. Um riso verdadeiramente mau.

Bem, leitor, a coisa já está praticamente liquidada. Tanta coisa ruim aconteceu hoje! Você precisava vencer, estava vencendo, e agora está perdendo de goleada. Coisa bem ruim, leitor. Bem ruim mesmo. Já tem até gente sugerindo que o time não gaste mais as passagens da viagem para jogar lá no interior de Minas. O jogo está próximo do fim. A goleada já é certa. Não é preciso substituir mais ninguém. Mas você ainda tem mais uma substituição , leitor, e quer usá-la. Chama um jogador do banco. Ele tira o uniforme. Começa a aquecer. Será o centroavante grandalhão, para tentar, pelo menos, diminuir o tamanho do fiasco?

Não.

É um volante de contenção.

E não apenas isso: um PÉSSIMO volante de contenção.

Não precisa nem pensar em se explicar, leitor. Não é preciso mesmo. Nós entendemos perfeitamente: foi coisa sobrenatural. Você jamais faria uma coisa dessas por sua própria vontade. Colocar um volante qando seu time está perdendo de quatro a um, sendo que precisava vencer, é rir da cara da torcida, leitor. É ridicularizá-la. É colocá-la abaixo do…..bom, deixa pra lá. É pisar em cima da cara de alguém e rodar. É maldade. É coisa de gente muito, mas muito ruim. Ultrapassa, e muito, o estágio da mera burrice. E, como eu disse, você não fez isso por querer, leitor. Jamais faria isso. Não é uma pessoa ruim, é um bom cidadão. Quem fez você fazer uma barbaridade dessas foi a boa e velha força sobrenatural. Porque o que aconteceu hoje, leitor, nenhuma pessoa faria. Ninguém seria capaz de tal coisa. Ninguém, leitor, NINGUÉM pode ser tão imbecil.


Qualquer semelhança com fatos e pessoas reais não passa de mera coincidência.

Ele precisa sair

Escrito por Celso Augusto Uequed Pitol

sábado, 22 de novembro de 2008

Grêmio na Bahia e culto às tradições

Sábado pela manhã tomo meu café, leio meu jornal e escuto, vindo da casa ao lado , o som de músicas regionais do Rio Grande do Sul. O Jornal informa que, seguindo o padrão que tem se repetido em todo o Brasil, o Grêmio foi recepcionado em Salvador por dezenas de torcedores. Uma baiana vestida de forma típica presenteia os visitantes daquele maravilhoso estado com fitinhas do Senhor do Bonfim. Quem já foi à Bahia sabe o clima especial que cerca a chegada do visitante, que já é convidado a sorrir desde o momento em que pisa a Boa Terra.

O som vindo da casa vizinha, que alegra a manhã de nosso sábado, evidencia o apreço que temos pelas tradições gaúchas. Sendo assim, porque não transmitir a nossos visitantes esse sentimento, como o fazem de forma tão calorosa os baianos?

Escrito por Madame Li Li

65 anos da Independência do Líbano

cedro3

Foto:http://www.libano.org.br/olibano_ocedro.html

Uma excelente maneira de tirar um libanês do sério é chamá-lo de turco. O brasileiro que faz isso certamente não sabe que o apelido surgiu quando o Líbano pertencia ao Império Otomano e os imigrantes libaneses vinham ao país com o passaporte turco, recebendo assim o adjetivo pátrio correspondente. Não faz, portanto, por maldade. Mas isso não importa quando memórias doloridas vêm à mente dos representantes deste povo antiquíssimo, tão antigo que até Jesus Cristo, segundo os Evangelhos, passeou pelo seu território . Os libaneses ficam furiosos e não querem nem saber se há maldade ou não.

Não estão de todo errados. O turcos fizeram toda sorte de barbaridades no Libano, como fizeram na Síria, na Grécia e em todos os seus domínios. Após a Primeira Guerra Mundial, com o colapso do Império Otomano, o país foi entregue pela Liga das Nações ao mandato dos franceses, que trataram de expandir ao máximo sua influência no país, fomentando o ensino do francês (já então muito difundido, devido às históricas relações comerciais com Marselha e outras cidades da França mediterrânea), instalando um sistema parlamentar semelhante ao da França e remodelando a capital, Beirute, à imagem e semelhança de Paris, com boulevares, muitas árvores, museus, teatros e cafés. Beirute ganhou o status de capital cultural do Oriente Médio, e os libaneses, de refinados, aristocráticos, excelentes comerciantes e oradores, orgulhosos e mundanos. Os franceses do Oriente – os mais ocidentais dentre os orientais.

A Independência veio em 1943. Os laços políticos com a França e o Ocidente foram cortados apenas formalmente. Num dos chamados Quatro Princípios que nortearam a criação do novo país está escrito o seguinte:

“Mesmo sendo uma nação árabe e com o árabe como língua oficial, o Libano não cortará nunca seus laçoes espirituais e intelectuais com o Ocidente, os quais o ajudaram a alcançar um nivel notável de progresso”

Uma maneira exemplar de tratar o próprio passado e de construir o futuro. Que sirva de exemplo para os dias que virão naquele pequeno país que tanto tem a ver com o Brasil e especialmente com os milhões de descendentes daqueles “turcos” que por aqui chegaram nos primórdios do século passado. Descendentes que incluem os multiétnicos integrantes desse blog, felizes em compartilharem deste legado.

The beautiful Lebanon

Li Beirut-Feyrouz

bandeira_libano1

Hino Nacional Libanês

Hino Nacional Libanês (tradução)
Somos todos para a Pátria
Para a sublime, pela bandeira
Nossa espada, nossa pena
Fulguram aos olhos do tempo
Nossos vales e montes
São o berço dos bravos
Nossa palavra e ação, só buscam a perfeição

Somos todos para a Pátria
Para a sublime, pela bandeira
Somos todos para a Pátria
Velhos e moços ao apelo da Pátria
Investem, como leões da floresta,
Quando surgem os embates
Coração de nosso Oriente
Que Deus o preserve ao longo dos séculos

Seu mar, sua terra são a pérola dos dois Orientes
Sua opulência, sua caridade
Preenchem os dois pólos
Seu nome é seu triunfo
Desde a época de nossos ancestrais
Sua glória é seus cedros
Seu símbolo é para a eternidade

Somos todos para a Pátria
Para a sublime, pela bandeira
Somos todos para a Pátria

Para ouvir

Média de público do Brasileirão 2008 até a 35ª rodada

med

Média do campeonato brasileiro 2008 :16.637

Escrito por F Rules

Grêmio na Bahia e culto às tradições

Sábado pela manhã tomo meu café, leio meu jornal e escuto, vindo da casa ao lado , o som de músicas regionais do Rio Grande do Sul. O Jornal informa que, seguindo o padrão que tem se repetido em todo o Brasil, o Grêmio foi recepcionado em Salvador por dezenas de torcedores. Uma baiana vestida de forma típica presenteia os visitantes daquele maravilhoso estado com fitinhas do Senhor do Bonfim. Quem já foi à Bahia sabe o clima especial que cerca a chegada do visitante, que já é convidado a sorrir desde o momento em que pisa a Boa Terra.

O som vindo da casa vizinha, que alegra a manhã de nosso sábado, evidencia o apreço que temos pelas tradições gaúchas. Sendo assim, porque não transmitir a nossos visitantes esse sentimento, como o fazem de forma tão calorosa os baianos?

Escrito por Madame Li Li

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Movimento Defenda a Orla em Porto Alegre

O Vereador Beto Moesch nos envia a seguinte informação de alto interesse público:

Neste final de semana ocorrerão manifestações organizada pelo “Movimento Defenda a Orla!” visando veto do prefeito José Fogaça ao projeto que permite a construção de espigões na orla do Guaíba em Porto Alegre.

DATA: Sábado (22/11) e domingo (23/11) a partir das 10h

LOCAL: Em frente ao Monumento ao Expedicionário, no Parque da Redenção em Porto Alegre.


Todos são convidados a comparecer e assinar o abaixo assinado em prol do veto do prefeito Fogaça.

http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/1571


Escrito por Madame Li Li

O Wunderteam

wunderteam438

O Wunderteam , Paul Meissner (1948)

A última Eurocopa não foi boa para as anfitriãs. Áustria e Suíça não conseguiram passar da primeira fase e nenhuma das duas mostrou um futebol particularmente inspirador. Da Suíça nem poderíamos esperar grande coisa: seleção tradicionalmente identificada com esquemas retranqueiros mais fechados que os seus célebres cofres de bancos, o máximo que poderia aspirar era chegar ao final da competição com três empates e garantir a honra de sair invicta, embora eliminada. Dos austríacos a maioria pensaria o mesmo. Porém, quem prestou atenção nas arquibancadas do Estádio Ernst Happel, onde a seleção alvinegra mandava seus jogos, notou uma grande faixa com a inscrição “Das Wunderteam” nas arquibancadas superiores. Quem não sabe alemão mas conhece algo de inglês sabe, por analogia, que “Wonder team” significa “O time das maravilhas”. Mas não havia maravilha alguma do lado austríaco. Havia, isso sim, muitos cruzamentos desordenados para a área, muitos passes errados e, sim, muito espírito de luta, mas nada que um time de bairro do Brasil não faria se jogasse contra o Real Madrid – nada , enfim, de encher os olhos. Nada maravilhoso. Mesmo assim, aquela faixa continuava lá, orgulhosamente estendida, para os adversários saberem quem estavam enfrentando.

O “Wunder” (maravilha, em alemão) presente na palavra bem se poderia referir não à seleção austríaca, mas ao país Áustria. Faltam linhas para citar todos os nomes que os austríacos legaram à cultura ocidental e sobram estatísticas positivas sobre as condições de vida daquela pequena nação encravada nos Alpes. O futebol não parece ser uma das áreas em que os austríacos mais se destacam, ainda mais se tivermos em mente o elevadíssimo nível que atingiram em outras. De Mahler a Kafka, de Freud a Robert Musil, os austríacos ilustres enchem uma enciclopédia inteira. A Áustria definitivamente não precisa do futebol para elevar sua auto-estima. Mas o “Wunder” ainda está lá – e precisamos descobrir o porquê.

Vamos conferir então pelos números. Quando é que a Aústria fez algo pelo futebol? O país participou de nove Copas do Mundo. Não participa de uma desde 1998. Retrocedemos o olhar a partir daí e vemos resultados medíocres – eliminações na 1a. fase – e uma ou outra campanha um pouco melhor – 7o. lugar em 1978, 8o. em 1982 – até que, lá por 1934, vemos um surpreendente 4o. lugar, um solitário bom resultado numa história de derrotas. Coloquemos a nossa lupa por ali, então, e descobrimos que a equipe austríaca daquele ano, comandada por Hugo Meisl, estava simplesmente encantando o mundo inteiro com um futebol coletivo, veloz, onde os onze jogadores participavam das jogadas de defesa e de ataque com idêntico vigor. Quatro décadas depois, esse tipo de futebol seria chamado de “futebol total”, e a seleção que o praticaria seria chamada de “Laranja Mecânica”, entrando para a história do futebol como um dos maiores times de todos os tempos. Naquela época, aquele futebol deu ao time que o praticou um nome mais singelo e, talvez por isso, mais belo, de “Wunderteam” – o time das maravilhas. Os austríacos dominaram o futebol dos anos 30. Quem viu aquele time jogar disse que pareciam uma grande orquestra, onde cada elemento tinha um papel determinado a cumprir regida pelo treinador Hugo Meisl – não sem motivo denominado “O Mozart do Futebol – e inspirada por um solista chamado Mathias Sindelar, “O Homem de Papel”, um rapaz magérrimo que, incapaz de dar um chute forte na bola, precisava conduzi-la pelo campo todo, tabelando pelos companheiros, até o gol adversário. Em sua brilhate história não faltou sequer um elemento de tragédia: recusando-se a vestir a camisa alemã após a anexação da Áustria por Hitler, morreu no seu apartamento em 1939 em circunstâncias nunca esclarecidas. Sindelar virou um mito na luta contra o nazismo.

A trajetória de Sindelar foi mais ou menos a trajetória histórica da Áustria, nação-tampão entre o Oriente eslavófilo e islâmico e a cultura ocidental como hoje a conhecemos, destinada a resistir com toda ao acossar dos inimigos levantinos . A “missão européia da Áustria”, como a denominou Otto Maria Carpeaux em um escrito de juventude, era garantir a unidade católica do Ocidente diante dos inimigos que, naquela época, pareciam mais poderosos, como o comunismo, o nazismo, o fascismo e os materialismos de todos os tipos. Já haviam feito isso no passado: quando o Império Otomano parecia indestrutível e caminhava velozmente do Levante em direção à Europa, foi em Viena, do lado de fora dos seus muros, que eles finalmente capitularam, diante de um pequeno exército do Sacro Império Germânico. Não fossem eles, provavelmente todo o Ocidente hoje seria islâmico.

A bela homenagem que este torcedor austríaco deixou no youtube -clique aqui – à seleção de seu país revela, ao mesmo tempo, um sentimento de saudade pelos bons tempos que se foram e um certo desdém diante dos ídolos fugazes do futebol de hoje. É o estranho proceder dos países que já foram grandes no futebol. Assumem diante do jogo atual a postura altiva dos antigos aristocratas falidos, que, mesmo sem dinheiro, mantém os brasões familiares e os títulos de nobreza. Os uruguaios não ganham nada há décadas e continuam chamando a sua seleção de Celeste Olímpica – competição da qual não participam há exatos oitenta anos – e crêem firmemente que podem vencer qualquer seleção do mundo em qualquer tempo. A Irlanda do Norte, outrora grande celeiro de futebol das Ilhas Britânicas com participações muito boas nos Mundiais nos anos 50 e 80, continua cantando “We´re Not Brazil, We´re Northern Ireland” nos gramados encharcados daquele país em guerra. Os austríacos, por sua vez, colocam trapos no estádio para todos lembrarem que, antes da ESPN, dos contratos milionários, das entrevistas cínicas, do jogo de resultados, das retrancas e dos falsos beijos nos distintivos, havia um futebol digno de ser elevado à categoria de arte e praticado por artistas que, como todo verdadeiro artista, não se curva ao dinheiro. Assim como Sindelar e seus compatriotas austríacos, que nunca se renderam às outras formas de barbárie.

Escrito por Celso Augusto Uequed Pitol

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Larguem o Grêmio de mão

A cada final de ano a mesma história. Mudam os personagens, alguns detalhes, mas o cerne da questão é o mesmo: a tentativa de vincular o Grêmio com atitudes criminosas.

O Grêmio não tem absolutamente nenhuma responsabilidade pelo que pessoas que torcem pela instituição fazem em sua vida privada. O ente estatal, através dos orgão competentes, que cumpra sua obrigação de investigar e punir exemplarmente. A diretoria do Grêmio não pode andar atrás de cada torcedor que sai do estádio monitorando o que ele faz.

Imaginem se o assassino da adolescente em Santo André (SP) tivesse colocado na janela do banheiro do apartamento de sua vítima uma camisa do Grêmio em vez da camisa do São Paulo, como fez. Fariam um escarcéu atribuindo comportamento psicopata a todos os gremistas. Para a nossa sorte, era são-paulino – e ninguém pensou em vincular a instituição com o ato criminoso. Como, aliás, nem deveriam pensar.

Já enfocamos o tema por aqui, mas parece que ciclicamente é necessário ressaltar isso. Portanto ,para não ficarmos nos repetindo, reprisamos o texto do ano passado – esperando não precisar faze-lo novamente no ano que vem.

Aqui

Escrito por Miss Lou Lou

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Luto por Dallegrave

dsc_2062_m

Foto Gremio Net

O Blog Perspectiva parabeniza o presidente Paulo Odone e a diretoria do Grêmio pela atitude de respeito ao determinar o hasteamento da bandeira do clube meio-pau no Estádio Olímpico, como demonstração de pesar pelo falecimento de Arthur Dallegrave, ex-presidente do Sport Club InternacionaL

Um colorado apaixonado foi homenageado por apaixonados gremistas. Em comum o amor ao futebol, e o respeito pelos que comungam desse amor.

Escrito por Madame Li Li

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Grêmio 2 x 1 Coritiba

Victor – No gol que levou, fez o correto: espalmou para o lado. Mas o resto do time não cobriu. Boa partida.

Amaral – Um quebra galho razoável. Não falhou.

Heverton – Surpreende pela maturidade, zagueiro de presença e imposição.

Réver – Acertamos ao renovar o contrato por cinco anos.

Souza – Realmente deve atuar na ala-direita. Não fez partida igual a contra o Palmeiras, mas dá uma qualidade impressionante ao time.

R. Carioca – Como sempre, marcando com excelência. Ainda insisto que deve melhorar sua função ofensiva.

W. Magrão – Grossão, toscão….mas com uma função importantíssima, e que a cumpre: ligar a equipe ao ataque. Precisa voltar a chutar bem.

Tcheco – O gol foi sem querer, mais uma vez. Mas é de fato o símbolo e capitão da equipe com honras. Busca jogo e chama a responsabilidade para si.

Helder – Felizmente não está mais chamando a atenção nos jogos. Sua ruindade deixou de contaminar tudo e todos, e agora até que não atrapalha. Claro, foram apenas dois jogos assim, mas deixa os gremistas alegres pensar desta forma.

Reinaldo – Bom jogo. Até mesmo marcou a saída de bola adversária (!!!), coisa que jamais havia feito.

Marcel – Perde gols, é grosso, tecnicamente não é muito superior ao Pereirão…mas com ele o time tem referência ofensiva, ruim ou não. Jamais Perea no time.

Adilson – Mal tocou na bola.

Morales – Entrou com disposição e participou de boas jogadas.

A. Luís – HOHOHO

Escrito por F Rules

Hino do Vasco da Gama

Subitamente senti vontade de postar o hino do C. R. Vasco da Gama, um dos clubes mais vencedores da história deste país e com feitos épicos como a final da Mercosul de 2000 (quem quiser saber, pergunte que digo). É um dos hinos de clube mais belos deste país, quiçá do mundo, composto pelo grande Lamartine Babo e acho que devo postar para todos celebrarem juntos.

hino do vasco


Vamos todos cantar de coração
A Cruz de Malta é o meu pendão
Tu tens o nome de um heróico português
Vasco da Gama, a tua fama assim se fez

Tua imensa torcida é bem feliz
Norte e sul, norte e sul deste país
Tua estrela, na terra a brilhar
Ilumina o mar

No atletismo és um braço
No remo és imortal
No futebol és o traço
De união Brasil-Portugal

Como forma de estímulo a este grande clube relembramos sua grandeza exaltada no primeiro hino:

Título: Hino Triunfal do Vasco da Gama
Intérprete: H. da Costa e Orfeão Portugal
Compositor: J. Ferreira da Silva
Acompanhamento: Orquestra Brunswick
Gravadora: Brunswick
Lançamento: Setembro 1930
Disco/Álbum: 10068
Lado/Faixa: Lado A
Rotações: 78 RPM
Coleção: José Ramos Tinhorão


O PRIMEIRO HINO OFICIAL DO VASCO
(Autor: Joaquim Barros Ferreira da Silva – 1918)

Clangoroso apregoa, altaneiro
O clarim estridente da fama
Que dos clubes do Rio de Janeiro
O invencível é o Vasco da Gama
Se vitórias já tem no passado
Glorias mil há de ter no porvir
O seu nome é por nós adorado
Como estrela no céu a fulgir!

Refrão:
Avante então
Que pra vencer
Sem discussão
Basta querer
Lutar, lutar
Os vascaínos
De terra e mar
Os paladinos

É mundial
A sua fama
Vasco da Gama
Não tem rival
Mais uma glória
Vai conquistar
Lutar, lutar
Para a vitória

Sobre os peitos leais, vascaínos
Brilha a Cruz gloriosa de Malta
Corações varonis, leoninos
Que o amor pelo Vasco inda exalta.

Quando o Vasco em qualquer desafio
Lança em campo o seu grito de guerra
Invencível, nervoso arrepio
Faz tremer o rival e a terra!

Fonte

Escrito por F Rules

sábado, 15 de novembro de 2008

Feira do Livro

Em mais um dia de peregrinação na Feira do Livro de Porto Alegre, que se encerra neste final de semana, constatamos que as fontes que existem no laguinho artificial da praça estão funcionando. Há alguns anos era triste olhar o local, com o laguinho seco e entulhado de lixo. Atualmente a água é limpa e as fontes ligadas proporcionam um ambiente muito agradável.

Um fato chamou nossa atenção. Estranhamos existir na banca de ofertas de uma livraria especializada em livros usados , oferecidas por R$5,00 , duas obras com registro catalográfico de biblioteca. No caso, da biblioteca do Colégio Vera Cruz de Porto Alegre. Acreditamos que a escola realizou a venda dos exemplares para o “sebo”,mas seria mais adequado que fosse retirada a etiqueta pois não causa uma boa impressão ver livros com registro em uma biblioteca expostos à venda. Quanto mais não seja por banalizar a oferta de venda de exemplares com registro, não gerando mais surpresa, o que facilitaria ação daqueles que gostam de surrupiar livros de bibliotecas.

feira-151

feira-152

feira-1541

Escrito por Miss Lou Lou

Feira do Livro II

Não tinhamos intenção de visitar a Feira do Livro neste final de semana, mas, como todos os apaixonados, inventamos desculpas para estar perto de quem nos cativou. E assim nos dirigimos á capital dos gaúchos em busca de uma camiseta da Feira .

Logo na chegada tivemos a satisfação de encontrar Jairo Jorge, o prefeito eleito de Canoas (RS). Foi altamente gratificante saber que o responsável pela condução da cidade nos próximos anos tem apreço por livros. Não deixa de ser uma esperança para uma cidade tão carente na área cultural.

prefeito2

Jairo Jorge, prefeito eleito de Canoas (RS)

Encontramos por lá também Peninha, o historiador mais gremista do Brasil. Vibrante de simpatia e muito solícito, não negava autógrafos nem pedidos de fotos por parte dos fãs.

pe

Peninha

No pavilhão de autógrafos, o Senador Paulo Paim, com a obra O Canto dos Pássaros nas manhãs do Brasil, tinha a sessão mais concorrida do horário. O livro é um registro de algumas das atividades do senador como presidente da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado Federal.

senador

Senador Paim

Escrito por Miss Lou Lou

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Michael Stipe e a música do coração


mi

Foto: rem.hq.com

Aqui entrevista no Jornal da Globo

Aqui matéria no Estadão

Aqui:Abril

Site oficial

Publicado por Miss Lou Lou |

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Canoas- devastação ideológica?

A cidade de Canoas/RS teve, especialmente nos últimos anos, imensos prejuízos ambientais face ao descaso da administração municipal com a natureza. Cortes indiscriminados feitos por particulares ou pela pela própria municipalidade nos levaram a denominar Canoas de Cidade dos Tocos. Registramos por aqui várias agressões ao meio ambiente.

A eleição de novo grupo político para administrar a cidade nos enche de esperanças de que este quadro seja modificado. No entanto, os atuais administradores públicos de Canoas resolveram aproveitar o tempo que ainda lhes resta para utilizar o poder político com o fim de contribuir para a degradação ambiental da cidade, como a matéria publicada no jornal O Timoneiro nos demonstra.

Agredir ao meio ambiente parece ser uma uma questão de honra para os administradores municipais de Canoas.

Publicado por Miss Lou Lou |

Proteção ambiental em Porto Alegre

A proteção ambiental exige medidas preventivas que o poder público deve tomar e que muitas vezes não ocorrem por falta de previsão orçamentária . Por isso é altamente relevante a iniciativa do vereador Beto Moesch, apresentando cinco emendas à proposta orçamentária da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, a qual fixa receitas e despesas para 2009 e contém o Orçamento de Investimentos das empresas públicas municipais.

Geralmente a degradação é fruto da inércia, incompetência ou má intenção dos homens públicos, com grau idêntico de dano concreto. É da maior importância para a qualidade de vida de uma cidade a presença de representantes populares interessados na preservação ambiental.Beto Moesch deveria servir de exemplo.


Emendas :

- Destinação de R$ 37 mil para a esterilização de cães e gatos, tendo por objetivo evitar a superpopulação e o abandono de animais. O serviço, que será gratuito e voltado à população de baixa renda, deve ocorrer em convênio com a Faculdade de Veterinária de Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs);

- Destinação de R$ 3 milhões ao reassentamento de famílias de baixa renda instaladas irregularmente em Áreas de Preservação Permanente (APPs). As invasões em APPs resultam em graves danos ambientais e em sérios riscos para a população;

- Destinação de R$ 500 mil à construção da sede administrativa e operacional da Zonal Sul da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam). A unidade presta serviços de arborização urbana e conservação e revitalização de praças em 44 bairros da cidade.

- Destinação de R$ 100 mil para a construção de escadaria, implantação de equipamentos de praça e plantio de árvores na rua Mata Bacelar, entre as ruas Cel. Bordini e Xavier Ferreira. Com a abertura da via, em função das obras do Conduto Forçado Álvaro Chaves, a comunidade reivindica a criação de uma área de lazer no local a fim de combater a insegurança.

– Destinação de R$ R$ 800 mil à ampliação do serviço de manejo da arborização de Porto Alegre (mais recursos humanos e materiais para a poda corretiva de árvores).

Publicado por Miss Lou Lou |

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Palmeiras usou o poder de veto

E o Palmeiras vetou a presença em campo de Paulo Sérgio, no jogo deste domingo,obrigando o Grêmio a escalar Souza na ala direita. Boa estratégia.

Publicado por Miss Lou Lou |

Domingo na Feira

O domingo na Feira do Livro foi marcado pela maciça presença de gremistas. As razões são por demais conhecidas.

feira-089

Nas bancas

feira-098

Circulando

feira-087Tornando o domingo ainda mais doce

car

Sorrindo.

Os sorrisos de Carlos e Cíntia representam bem o sentimento dos gremistas neste domingo


zir

Opa! Um rubro-negro neste post eminentemente gremista? Ziraldo e sua simpatia desfilavam tranquilamente pela Feira. Sempre afável e gentil, o maravilhoso criador do Maluquinho – que não gosta de ser chamado de “Senhor” – posou para fotos, autografou livros e saiu calmamente pela Caldas Junior enchendo do discreto charme da cultura a noite que recém caira em Porto Alegre. Estará amanhã, segunda-feira, na Praça de Autógrafos a partir das 17 horas.

Publicado por Miss LouLou

domingo, 9 de novembro de 2008

R.E.M: os EUA que aprendemos a gostar

msdeaton5

Final de tarde às margens do Mississipi

Quando Michael Stipe fez questão de saudar a eleição de Barack Obama como um acontecimento único na história dos EUA falava com muito mais propriedade e conhecimento de causa do que se o Offspring, os Strokes ou o Bruce Springsteen. Não porque ele é socialmente mais engajado do que eles, ou mais consciente, ou mais bonzinho. É até provável que Springsteen tenha uma imagem de salvador da pátria preocupado como a classe trabalhadora – o apelido “The Boss” não é de graça – muito mais consolidada do que Stipe e seus companheiros do R.E.M., até porque passou a vida investindo nela. Mas com absoluta certeza, quando Stipe fala que a chegada de um negro à presidência dos EUA é um acontecimento histórico o faz com a convicção de quem sabe do que está falando. De quem sente isso no fundo do coração. De quem, como bom filho do Sul dos EUA, sabe o que é ser um negro por lá e em que posição eles estão perante os brancos.

Quando o R.E.M nasceu, em 1980, a segregação racial estava presente na memória de qualquer sulista adulto. Antes de 1964, quando foi aprovado o Ato dos Direitos Civis, qualquer cidade da Geórgia ou do Mississipi (ou do Alabama, ou da Lousiana, ou da Carolina do Sul) tinha seus bares e ônibus para brancos e para negros, e não é preciso dizer qual dos dois era o mais pobre, mais sujo e mais decadente. A Klu Klux Klan era uma realidade bem próxima e capaz de interferir diretamente até mesmo na política da região. Ao mesmo tempo, era próxima a presença, ora lado a lado, ora mestiçada, das duas etnias, característica principal da cultura do Sul dos EUA e, especialmente, da Geórgia onde surgiu o R.E.M. Qualquer assunto que circunde questões como raça e cor são especialmente relevantes para um sulista. Quando um presidente negro é eleito, portanto, trata-se de uma situação de mudança essencial de paradigmas. Uma verdadeira revolução. Uma nova esperança.

E não foi por acaso que o show do R.E.M no Chile terminou com “I Believe” (”Eu acredito”). Michael Stipe, Mike Mills e Peter Buck parecem estar firmemente crentes de que algo no seu país está prestes a mudar de verdade. Que Obama é o marco de um novo tempo, não só de relações raciais internas, mas da relação conturbada dos EUA com o resto do mundo. Um presidente negro, sorridente, com ar de ex-jogador de basquete e com sobrenome não-inglês é muito mais agradável aos olhos e ouvidos do Terceiro Mundo do que um brancarrão sisudo que parece sequer saber o nome da capital do nosso país. Um presidente destes fala não só aos negros de todo o mundo, mas aos não-americanos do mundo – até porque ele próprio tem muito pouco a ver com a imagem que foi comumente associada aos seus compatriotas. George W. Bush vem do mesmo Sul de Michael Stipe e representa tudo o que ele e a banda não gostam. Obama não é do Sul, mas sua fala projeta-se fundo no coração de um sulista. É por isso tudo que o R.E.M está tão entusiasmado com o que está acontecendo.

245303_f2601

A banda que saúda Obama nasceu em Athens, na africaníssima Geórgia. Sua música inclassificável – descrita ora como rock alternativo, ora como pós-punk, ora como art-rock – está profundamente inpregnada das tradições folk de sua região natal, sem, no entanto, definir-se abertamente como um grupo regional como o Lynyrd Skynyrd. O guitarrista Peter Buck não tem o menor receio de trocar sua guitarra pelo banjo, enquanto o baixista Mike Mills larga o baixo e senta-ao piano e o vocalista Michael Stipe volta e meia se arrisca na gaita de boca, como fez no show em Porto Alegre. Ao mesmo tempo, a postura de palco do R.E.M. é claramente rocker: Michael Stipe pula, grita e gesticula o máximo que pode, ao contrário dos estáticos rednecks* barbudos. O R.E.M está pronto para os grandes espetáculos nos grandes centros longes das plantações de algodão, dos rednecks, dos niggas e daquele sotaque característico (que, aliás,nenhum dos membros da banda tem) , mas seus pés são bem fincados no Deep Old South de onde vieram.

Querer fazer parte da tradição dos EUA meridional não é pouco. Se há uma região que representa o verdadeiro pulmão cultural do Grande Irmão do Norte é esta. De lá vieram Johnny Cash e Elvis Presley, John Lee Hooker e B.B. King, Mark Twain e T.S. Eliot, William Faulkner e Tennessee Williams. De lá veio a inspiração para o judeu nortista chamado Robert Zimmermann converter-se no cantor folk Bob Dylan e para o inglês branquelo Eric Clapton transformar-se num dos maiores nomes do blues. Lá, no Mississipi, o filho de imigrantes alemães Charles Schulz pôs seus personagens Snoopy e Charlie Brown para viver e lá, na Geórgia de Michael Stipe, foi filmado E o Vento Levou, que levou para todos os cantos do mundo a mitologia do Sul, suas paisagens e seus tipos mais comuns. Estes tipos – o negro oprimido, a donzela, o pregador cristão, o cavaleiro-peregrino, o cantor-menestrel – serviram de base para que escritores como Tennesse Williams, Truman Capote, Flanery O´Conner e, principalmente, William Faulkner criassem uma nova e rica tendência da literatura americana, o “Southern Gothic”, onde estas antigas figuras são colocadas num fundo sombrio e grotesco, típico do romance gótico do Norte da Europa, mas com negros, casas de madeira, pais de santo e pântanos no lugar de servos, castelos, magos e florestas de pinheiros. Como no gótico europeu, as histórias são cheias de maldições, encontros aterradores, segredos guardados a sete chaves que subitamente vêm à tona e toda a sorte de situações estranhas perfeitamente amoldadas ao pesadíssimo ar úmido da beira do Mississipi. Não se trata, portanto, de louvar cegamente a tradição sulista e tentar fazer o passado reviver, e sim de aproveitá-lo como material para novos contornos. O “Southern Gothic” tem ramificações nas artes plásticas e no cinema; o R.E.M é o seu representante na música.

house-3-3ev_-3ev_0ev-bw

Nada representa melhor o Southern Gothic e as intenções do R.E.M como artistas do que a capa do seu primeiro disco, Murmur. Um pântano como há milhões na Geórgia coberto por um musgo branco que parece dar-lhe vida, que parece fazer-lhe sussurrar algo em nossos ouvidos – murmúrios. Já seu primeiro single indicava a tendência ao pôr nada menos do um gárgula da catedral de Notre Dame, símbolo máximo do gótico na arquitetura, mas é em Murmur que esse Sul sombrio e pesado aparece, sem citação expressa (como, aliás, é o costumeiro no caso do R.E.M), mas sim ao

. Sem levantarem a bandeira dos Confederados nem clamarem contra os ianques do Norte (já que, quando xingamos os ianques, não é deles, dos sulistas, que falamos), Michael Stipe traz desde então, um pouco deste Sul profundo, que é, ao fim e ao cabo, a América profunda, o coração onde a alma americana bate mais forte e se faz ouvir ao resto do mundo, muito mais do que Nova York, Los Angeles ou Miami.

rem_murmur0

A postura gentil de Mike Mills, de caneta na mão, educado e paciente com um grupo de fãs após o show de Porto Alegre, expressando-se nas duas ou três palavras que aprendeu do português, é a personificação da clássica figura do “Southern gentleman”, o melhor embaixador daquilo que é, para todos os que de fato amam a verdadeira cultura americana (e não os simplismos que nos enchem as rádios e fomentam preconceitos por parte dos nossos high brows), a imagem positiva e inspiradores dos Estados Unidos dos artistas que encheram os nossos olhos no cinema, que nos acompanharam em tardes de atenta leitura ou ressoaram fundo em nossa alma, que tornaram, enfim, nossa vida melhor e mais rica. É bem provável que Obama não seja esse salvador que Michael Stipe e seus amigos pensam que é, e é possível que ele acabe fazendo coisas piores do que o seu antecessor fez. No fim, nada disso vai importar. No fim, mesmo que os manda-chuvas de Washington estraguem tudo e façam o mundo inteiro odiá-los, ainda restará o R.E.M e tudo o que ele representa. No fim, Obama e seus seguidores é que teriam de saudar o R.E.M: é por causa de gente como eles, e não dos sorrisos do candidato democrata, que algumas pessoas ainda respeitam os EUA.

*Redneck (pescoco-vermelho), termo para caracterizar o descendente de colonizadores britânicos do sul dos EUA, cuja pele branquela avermelhada diante do sul subtropical da região. Acabou como sinônimo de “caipira” para todos os americanos.

Leia também: R.E.M em Porto Alegre

Publicado por Celso Augusto Uequed Pitol | | |

Os tempos e sua voz


livro_1

Há muito tempo não lemos poesia. O mundo de hoje não o permite e não só pelo tempo que as futilidades nos roubam dos precisosos dias de vida. Não lemos poesia porque elas não parecem ter algo a nos dizer. Não achamos necessário desvendar os jogos verbais dos poemas, compreender as metáforas, degustar cada palavra como se fosse uma iguaria preparada por um chef talentoso. Nem sequer a musicalidade, ingrediente indispensável até à poesia mais popular, já não nos importa. Assim como o famoso “eu lírico” do poeta, que nos parece hoje de uma proximidade bem desagradável.

Neste sentido, o livro de Eliana Couto Triska, Os Tempos e sua voz, não parece ter a melhor das sortes em termos de público. É lamentável vaticinar um destino como esse para uma obra recém-lançada, mas não vejo alternativa. Ela tem o incontornável defeito de trabalhar a palavra na época da crise da palavra, como nos lembra um assustado George Steiner. Comete todos os equívocos: cuida da métrica e da musicalidade, deixa transbordar o eu, cede à inovação formal sem excessos, busca, enfim, o belo. É, em uma palavra, poesia – da melhor qualidade, para aqueles que souberem ouvir a voz de Eliane que já na epígrafe mostra a que veio:

No lar univérsico,

correntes de forças exóticas

traçam linhas vibratórias

que alcançam bordas,

limites não nomeados,

algo além da imaginação.

Nela ou fora dela, em qualquer ponto

há encontros…

P.S.: A autora está autografando o livro na 54ª Feira do Livro, no dia 10 de novembro, 2ª -feira, às 17 horas, na Sala Oeste do Santander Cultural.

Onde encontrar:
Fenix21@terra.com.br

Publicado por Celso Augusto Uequed Pitol || | 3 Comentários |