domingo, 31 de agosto de 2008

Grêmio quer Richard Morales

Especula-se que às vésperas do fechamento da janela de meio de ano o Grêmio acena com a possibilidade de contratar o centroavante uruguaio Richard Morales, do Nacional de Montevidéu. Trata-se de um jogador de 1,96m de altura e conhecido pelo seu jogo aéreo e força física – na parte técnica, nem tanto. Seria o último reforço do tricolor para o campeonato brasileiro com um contrato de quatro meses de duração. Ou seja, disputa o Brasileiro e vai embora.

El Chengue Morales tem 33 anos, é ídolo e maior salário do combalido Nacional e possui vencimentos de 25 mil dólares mensais. Completamente acessível a qualquer clube brasileiro, portanto. A questão que precisa ser avaliada no entanto é a da duração do contrato. Por ser um jogador de contato físico, é provável que no campeonato nacional Richard Morales tenha dificuldades de adaptação, já que as arbitragens não aprovam jogos de futebol com menos de 80 minutos de bola parada. Seria um jogador interessante em uma eventual classificação para a Libertadores da América do próximo ano – só que aí esbarraria no contrato curto.

A eventual contratação é interessante para o Grêmio se visarmos o longo prazo, disputando o torneio continental. O jogador é experiente e conhece as “manhas” dos adversários, podendo transmitir confiança para a equipe. Resta saber se seria interessante também para o Brasileirão, onde contatos de corpo não são permitidos e 90% das jogadas aéreas são perigos de gol. Justamente as especialidades do Chengue Morales…

Publicado por blogperspectiva

Grêmio x Vasco – Ato falho na Globo.com?

Tudo indica que o autor desta reportagem:

“Vasco conta com torcida rival para deixar o Grêmio pressionado no Olímpico”

esqueceu de mudar o link na hora de publicá-la:

http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Times/Vasco/0,,MUL742329-9877,00-VASCO+ACHA+QUE+OLIMPICO+EH+MINEIRAO.html

Publicado por blogperspectiva

Grêmio 2 x 1 Vasco da Gama

Victor – Teve relativa falha no gol, onde errou na saída, espalmando para frente e ficando vulnerável na hora da conclusão.

Réver – Quase perfeito: acertou todos os desarmes mas deixou Alan Kardec livre no gol. No entanto, foi o único dos zagueiros que tentou o desarme aéreo no lance.

Pereira – Bem nos combates e em quase todos os lances aéreos – quase porque ficou imóvel no lance do gol vascaíno.

Léo – Participativo, correu os 90 minutos. Por ser o zagueiro gremista mais deficiente no jogo aéreo, não foi o maior culpado no lance.

P. Sérgio – Alternou bons e maus momentos, como sempre. Saiu com dores na coxa no segundo tempo.

R. Carioca – Não fez mau jogo, mas precisa ser mais efetivo nas jogadas. Por vezes segura demais a bola e atrasa a equipe.

Tcheco – O melhor do Grêmio. Tcheco marcou, armou e atacou com qualidade, dando até uma bronca em Tita, no segundo tempo que reclamava de um suposto não fair-play do Grêmio. Capitão absoluto da equipe.

Souza – Lutou o jogo inteiro e foi eficiente, embora possa render mais. Precisa chutar mais a gol.

A. Pico – Protagonizou lances bisonhos e não esteve nem perto do seu melhor momento. Precisa levar outro choque.

Perea – Perdeu um gol assustadoramente fácil no início e justificou algumas críticas feitas, só que fez um trabalho interessante de pivô enquanto esteve em campo. Não é titular absoluto.

Marcel – Conquistou a confiança do torcedor fazendo partidas de muito esforço e participação ofensiva. Deu um cruzamento formidável para o primeiro gol, de Soares, e aproveitou a única oportunidade que teve fazendo o gol da vitória.

Soares – Entrou no lugar de Perea, lesionado. E valeu pelo seu segundo tempo, onde fez um gol. Mas continua com o velho problema de desaparecer em alguns momentos.

A. Luís – Vejam só, até que não foi nota zero hoje! Cascão acertou alguns dribles (!!!!) e correu bastante. Claro, isso não é o suficiente para um jogador de nível Grêmio, mas é o André Luís né pessoal.

Helder – Entrou no segundo tempo e fez o cruzamento para o segundo gol do Grêmio. Mas não é o suficiente para se afirmar como o titular da lateral-esquerda.


Publicado por F Rules

sábado, 30 de agosto de 2008

PCC no comando?

Leia aqui

Os recentes acontecimentos estão mostrando que, no Brasil, qualquer teoria da conspiração não é maluquice.

O mais interessante e curioso disto tudo é que essas notícias, que em outros países seriam objeto de intenso debate, aqui são absolutamente esquecidas.


Publicado por Celso Augusto Uequed Pitol

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Sobre Grêmio 2 x 2 Internacional

Não há o que avaliar muita coisa dos jogadores do Grêmio a não ser deixar claro que Rudnei, Jean e André Luís não possuem as mínimas condições de seguirem no grupo do Grêmio. Perea segue facilmente de titular caso Souza não seja destacado para a função pela incapacidade de seus reservas.

E o Inter, mesmo que doa aos colorados, é o time de grandes nomes e um jogador só (com possibilidades de crescimento de Daniel Carvalho ainda): Nilmar, que consegue se destacar em um conjunto pouco entrosado. Falta bastante para o Inter mostrar todo o seu potencial.

Publicado por F Rules

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

O nosso patriarca e o deles

Os EUA são uma nação de múltiplas faces. Ao contrário do que sua imagem estereotipada pode passar, os americanos guardam diferenças internas absurdamente grandes e até antagônicas, seja no aspecto cultural seja no econômico ou no político, onde convivem – também ao contrário do que normalmente se diz – desde os esquerdistas mais ferrenhos até os conservadores. Desta disputa eterna entre pontos de vista antagônicos não escapam nem os grandes mitos da História americana, como John Kennedy, Ronald Reagan, Franklin Roosevelt e Abraham Lincoln, fustigados por ataques periódicos e sujeitos a altos e baixos. conforme as tendências dominantes Neste país tão variado, há, entretanto, uma unanimidade, – alguém, porém, que todo americano, de direita ou de esquerda, liberal ou conservador, cristão ou agnóstico, negro ou branco, admire sinceramente e pelas mais diversas razões: a figura de Thomas Jefferson. É o mais proeminente dos Founding Fathers americanos, o maior presidente que o país já teve, grande humanista do século XVIII, mestre inspirador da democracia americana e dos regimes democráticos que os americanos incentivam mundo afora e, acima de tudo isso, um exemplo de ser humano para todos os seus compatriotas. Os esquerdistas o lêem como um precursor da social-democracia, preocupado que era com a distribuição equitativa de renda e com o fim das classes sociais. Os direitistas vêm nele um conservador que guiava sua vida por valores atemporais e até religiosos. Até anarquistas encontram subsídios nos textos de Jefferson, que versam sobre temas tão díspares quanto botânica e filosofia política, fruto da sua conhecida vastidão de interesses. O jornalista I.F. Stone, socialista convicto, dizia que inspirava-se mais em Jefferson do que em Karl Marx. Quando John Kennedy recebeu uma comissão de quarenta e nove vencedores do PrêmIo Nobel na Casa Branca, quis fazer um elogio aos visitantes e declarou que aquela era a maior reunião de talento e conhecimento que já se havia reunido na Casa Branca – exceto quando Thomas Jefferson jantava ali sozinho.

A reverência parece exagerada, mas é bem justa. Os EUA devem mesmo muito a Jefferson. A idéia de república federada, absolutamente inovadora para a época, é criação sua. A noção do “American exceptionalism” – a de que os Estados Unidos são um país diferenciado dos outros – também é dele. Seu horror à sociedade dividida por classes, típica da Europa de então, gerou um senso de igualitarismo feroz até hoje entranhado nas profundezas da sociedade americana que muitos visitantes europeus confundiam – e ainda confundem – com plebeísmo mediocrizante. Por outro lado, defendeu ardorosamente os princípios da liberdade individual e da livre-associação, duas das maiores marcas dos EUA desde sempre, como forma de equilibrar a balança e impedir que a democracia americana degenerasse em demagogia, como previu Aristóteles. Por tudo isso, Thomas Jefferson não é somente um grande personagem histórico como é absolutamente atual. Quando alguém resolve defender a liberação das armas de fogo imediatamente lembra que ele era a defendia. Quando um grupo nazista resolve fazer uma manifestação nas ruas de Washington, o advogado lembra do que ele disse a respeito da liberdade de opinião. Invocar seu nome numa discussão é um poderoso argumento de autoridade, algo como um católico citar Tomás de Aquino ou um comunista citar Marx num discussão entre pares – e os pares são, neste caso, todos os americanos.

A tudo isto nós, brasileiros, olhamos com aquele velha mistura de admiração e inveja que nos acomete quando comparamos o Brasil aos EUA. Nos é inevitável a comparação: é um país gigantesco, multiétnico, culturalmente variado, cheio de recursos naturais e, acima de tudo, jovem, vigoroso e contente consigo mesmo, como nós gostaríamos que o nosso fosse. Quando assistimos aos filmes que se passam na Califórnia, no Alabama, na Lousianna, no Tenessee, no Texas ou na Flórida vemos cenas que poderiam perfeitamente ser filmadas aqui. As ruas, porém, são mais limpas, os carros parecem mais novos, e sempre que algum nome ligado à fundação da república americana é citado faz-se um silêncio de respeito. Essa reverência pelos nossos maiores antepassados não existe. Não lemos o que os grandes brasileiros do passado escreveram, não imitamos suas atitudes, não tomamos suas palavras em consideração. Deve ser por isso que um homem como José Bonifácio de Andrada e Silva seja ainda um desconhecido para muitos brasileiros, mesmo cultos.

Ou nem tanto. Com certeza há ruas em várias cidades homenageando ao Patriarca da Independência e muitos sabem da importância de sua figura para a História do Brasil. Nada além disso. Se José Bonifácio, fosse lido por aqui, poderiamos, seguindo a nossa tradição de compararar-nos com os EUA, chamá-lo deo nosso Thomas Jefferson. Não creio que suas obras completas tenham sido publicadas alguma vez no Brasil. Se foram, caíram em esquecimento. Pode-se dizer, sem medo de errar, que José Bonifácio não representou praticamente nada para a formação do pensamento político brasileiro.

Alguém dirá: e daí? O que nos valeria a leitura das obras de um provável pseudo-pensador bacharelesco do Brasil antigo, bom em retórica e péssimo em filosofia? Sim, pois os pares de José Bonifácio eram pouco mais do que isso – quando não eram exatamente isso – e foram, com toda a justiça, esquecidos até mesmo das melhores enciclopédias. A questão é que José Bonifácio não era um deles. Além de cientista brilhante – era membro da Academia de Ciências de Coimbra e publicou trabalhos sobre botânica e geologia- foi um escritor prolífico de tratados e ensaios, sobra temas que, vistos hoje, causam espanto pela sua atualidade. José Bonifácio foi quase contemporâneo de Thomas Jefferson, mas não há mostras claras de que se tenha inspirado nele para alguma coisa. Não poderia esperar, talvez, que os braisleiros acabariam por tomar Jefferson como modelo – e modelo naquilo que Bonifácio tinha muito mais a mostrar.

Difícil de acreditar? Vejamos, então. No seu ensaio “A Escravidão e a Formação Nacional”, José Bonifácio diz o seguinte:

“É preciso que cessem de uma vez os roubos, incendios e guerra que fomentamos entre os selvagens da Africa. É preciso que não venham mais a nossos portos milhares e milhares de negros, que morriam abafados no porão dos nossos navios”

Até aqui, Bonifácio é louvável como defensor dos direitos do homem num país escravocrata. Um homem corajoso e valoroso, como tantos outros em sua época. Porém, é no trecho a seguir que encontramos um Bonifácio que vai além disso – um visionário destacado de seu tempo e precursor de idéias que, no Brasil, só seriam admitidas na década de 30 do século XX:

“é tempo que vamos acabando até os últimos vestígios da escravidão entre nós, para que venhamos a formar uma nação homogênea, sem o que nunca seremos verdadeiramente livres, respeitáveis e felizes… cuidemos, pois, desde já em combinar sabiamente tantos elementos discordes e contrários, e sem amalgamar tantos metais diversos, para que saia um todo homogêneo e compacto”

Em outras palavras, temos aí nada menos do que um defensor da mestiçagem racial, numa época em que raça era um fator importante de diferenciação em todo o mundo. O negro, no Brasil, devia amalgamar-se ao branco, para produzir uma etnia nova, diferente e tipicamente brasileira. Como bom cientista que era, José Bonifácio decerto sabia que a mestiçagem, ao contrário do que pensava a maioria dos pensadores europeus de sua época, não era degenerativa. Aliás, como brasileiro vivendo em Portugal, sabia que a própria ex-metrópole (que ele admirava, respeitava e considerava para sempre amiga do Brasil) tinha uma população fortemente miscigenada com negros escravos e mouros, estes trazidos pelos árabes e os outros pelos grandes latifundiários do Sul do país. Não era, portanto, nada de tão novo na história da humanidade.

O anglo-saxão Jefferson provavelmente não tinha notícia disto e tratou o problema da escravidão negra em seu país desta forma:

As duas raças – brancos e negros – ….. não podem viver sobre o mesm governo. Natureza, hábitos, opiniões criaram uma línha indelével de distinção entre elas”.

De acordo com o historiador Stephen Ambrose: “Jefferson, como todos os donos de escravo e outros momentos da sociedade americana branca, via os negros como inferiores, infantis, pouco confiáveis e, é claro, como propriedade. Jefferson, um gênio da política, não conseguiu ver maneira dos negros amricanos viveram em sociedade como homens livres.” A solução que ele apresentava era expulsa-los do país, como os espanhóis fizeram aos mouros.

Não ficou nisso o grande patriarca americano:

“O amalgamento entre brancos e negros produz uma degradação na qual nenhum amante do seu país e nem amante da excelência do caráter humano pode consentir inocentemente.”

Assim falou o mestre Jefferson e assim procederam seus diletos e esforçados alunos. De suas palavras saiu uma sociedade dividida, com um violento apartheid social baseado em raça que o mundo dito civilizado nada fez para minorar, onde até a década de 60 um negro não podia dividir um banco de ônibus de um branco e nem entrar nas universidades do Estado. Das palavras de José Bonifácio saiu um país miscigenado, onde a discriminação, após o fim da escravidão, jamais foi amparada por lei alguma e enfrentou forte oposição política e social.

Neste momento, em que notícias como essa são veiculadas e surgem a partir da importação malfeita de idéias e sentimentos alienígenas à formação cultural brasileira, é de se perguntar se não falta no peito daqueles mais afeitos à “defesa do interesse nacional” quando o assunto é economia um pouco mais de sentimento de brasilidade quando se toca em assuntos que não estão sujeitos às oscilações da Bovespa. A contínua separação entre negros e brancos por muros institucionais, levada a cabo sem pudor e sem reservas pelo atual governo, é um erro de que os americanos se ressentem e até mesmo George W. Bush, que, como bom americano (e republicano, ainda por cima), é devoto de Jefferson, já declarou que essas coisas não funcionaram e que o melhor é abandoná-las. Não teve coragem de contrariar o grande mestre em público. Nós fazemos o mesmo, só que com o mestre deles: o nosso mestre nós contrariamos sem problema nenhum.

Publicado por Celso Augusto Uequed Pitol

Grupos da UEFA Champions League / Copa dos Campeões da Europa 2008 / 2009

Grupo A
Chelsea FC – ING
AS Roma – ITA
Bordeaux – FRA
Cluj – ROM

Grupo B
FC Internazionale – ITA
Werder Bremen – ALE
Panathinaikos – GRE
Anorthosis Famagusta – CHIPRE

Grupo C
FC Barcelona – ESP
Sporting CP – POR
Basel – SUI
Shakhtar Donetsk – UCR

Grupo D
Liverpool FC – ING
PSV – HOL
Olympique Marseille – FRA
Atlético de Madrid – ESP

Grupo E
Manchester United FC – ING
Villareal CF – ESP
Celtic – ESC
Aalborg – DIN

Grupo F
O. Lyonnais – FRA
FC Bayern Munique – ALE
Steaua Bucareste – ROM
Fiorentina – ITA

Grupo G

Arsenal FC – ING
FC Porto – POR
Fenerbahçe SK – TUR
Dynamo Kiev – UCR

Grupo H
Real Madrid FC – ESP
Juventus – ITA
Zenit St. Petersburg – RUS
BATE Borisov – B.RUS

Publicado por Madame Li Li

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Média de público do Brasileirão até a 22ª rodada

Publicado por F Rules

Chora a Geral do Celtic

Base das músicas da torcida não-organizada ‘Geral do Celtic’, Evander Sno está de saída do clube escocês. O “Negão Sno” como era conhecido pelos bhoys de Glasgow assinou contrato com o Ajax, de Amsterdã por três temporadas, e irá regressar ao futebol de seu país.

“- Fico muito triste por sair do clube mais venceder de UEFA Champions League na história, o Celtic, campeão de 1967, ainda mais por ter tanta empatia com os torcedores. Quando a Celtiqueira pulsava aos gritos de ‘…E ninguém pára….o Negão Snoooo’ eu me sentia diferente, com mais ânimo para jogar. Espero que no Ajax eu tenha tanto sucesso quanto no Celtão”, afirmou Evander Sno em lágrimas enquanto os torcedores se despediam aos cantos Glasgow Prestwick, aeroporto da cidade.

Nakamura, o “Tsunami das Highlands” lamentou a saída do colega, que para ele “era mais que um amigo, era um amigão. Sno sabia a diferença entre ser amigo e amigão”.

Negão Sno sai do Celtic com dois títulos escoceses, um título moral da UCL (o de 2006~2007, quando após duas partidas brilhantes contra o AC Milan o Celtic foi desclassificado nas oitavas-de-final com erros da arbitragem) e marcado por um bonito pênalti que cometeu em um jogo clássico da cidade contra o Rangers.

Publicado por blogperspectiva

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Burocratas não suportam ver povo feliz

O campo de futebol do Parque Municipal Getúlio Vargas em Canoas (RS) até pouco tempo atrás estava com a tela de arame esburacada, permitindo o acesso ao local em vários pontos. Os dois portões de acesso também estavam destruídos. A falta de telas adequadas tornava a prática desportiva perigosa, pois a bola poderia facilmente atingir algum caminhante da pista em volta. O “gramado” é péssimo, mas com alguma frequência times realizam jogos e diariamente viamos pessoas aproveitando as goleiras para darem chutes e pais com filhos pequenos jogando por ali. O campo de futebol,apesar da ausência de telas adequadas e de um gramado que possibilite a prática do futebol em condições minimamente adequadas, pelo menos cumpria a finalidade de poder ser utilizado por todos. As pessoas ficavam felizes podendo chegar no parque e, informalmente, “bater uma bolinha”. Por vários anos foi assim, com livre utilização, mas com o risco decorrente da falta de telas de proteção.

Neste mês de agosto, a tela em volta do campo de futebol foi consertada e parecia que o local poderia ser utilizado com segurança. Ficamos contentes e até referimos o fato por aqui. Ingenuidade da nossa parte, imaginarmos que , com a segurança que as telas proporcionam impedindo que a bola de ultrapasse os limites do campo poderiamos utilizar ou ver ser utilizado o campo de futebol. Agora os portões ficam fechados e acabou a possibilidade de pessoas jogando informalmente. Obtivemos a informação junto aos funcionários que cuidam da parte administrativa do parque de que é possível agendar horário e utilizar o campo. Se o horário prevbiamente marcado for para após as 17 horas os guardas ficariam encarregados de entregar e recolher as chaves. Quando recebemos a informação percebemos que os encarregados de administrar o parque consideram absolutamente correto este posicionamento, enfatizando que basta agendar préviamente e a utilização do campo é livre. O que as cabeças burocratas não compreendem é que a população não sabe disso e além disso nem sempre a disposição para jogar bola faz parte de um planejamento prévio. No verão anoitece após as 20 horas. Quantos canoenses chegam ao parque quando ainda em funcionamento o setor burocrático? A imensa maioria de frequentadores chega ao local após as 18 horas . Qual o problema em deixar o campo livre? O perigo de ser utilizado? Sim,porque depois do conserto da tela nunca mais vimos o local ser utilizado. Acreditamos que no final de semana times joguem por ali, mas é uma lástima que durante dias e dias permaneça fechado. Ressalte-se que o “gramado” é péssimo, não necessitando ser protegido,cheio de pedras e poças de água.

Na cidade da péssima qualidade de vida é assim. Mesmo dispondo de um local maravilhoso como o parque Getúlio Vargas encontram maneiras para dificultar sua utilização.

Publicado por Madame Li Li